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Enviada em: 31/07/2018

Ao contrário de países como a Islândia e Suíça, que lideram o ranking dos melhores sistemas de saúde, no Brasil a saúde pública ainda é um grande desafio para as autoridades. Isso se dá pela má distribuição de verbas para essa área e a baixa qualidade do sistema de saúde.   Em primeiro plano, no período Getulista houve uma reformulação no sistema de saúde, passou a ser mais centralizado, focado nas epidemias, porém, as verbas da saúde acabavam sendo desviadas para outros setores como a industrialização. Atualmente, pouca coisa mudou desde essa época. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o orçamento para a saúde pública no Brasil, fica abaixo da média mundial, o que mostra que o Governo não vem dando a devida importância necessária, o que reflete diretamente na situação do sistema de saúde.   Sob esse viés, o Sistema Único de Saúde (SUS), é o maior sistema de saúde universal, público e gratuito do mundo, o que faz do Brasil o único país a oferecer esse tipo de cobertura a mais de 100 milhões de habitantes, porém, em um levantamento do Ministério de Saúde, em 20 anos nenhum estado alcançou cobertura completa, o que reflete nos inúmeros hospitais lotados. Juntamente a isso, há falta de profissionais, distribuição desigual de equipes e recursos médicos pelo país, o que mostra que é um problema que precisa ser resolvido.   Dado o exposto, se faz urgente à necessidade da transferência de recursos da União para Estados e Municípios, para a compra de equipamentos, construção de hospitais e melhoria do atendimento. Não só isso, como a indispensabilidade das fiscalizações pela esfera Federal para que possam ter o controle do dinheiro enviado e a certeza da sua aplicação.