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Enviada em: 06/08/2018

No século XX ocorreu no Brasil a Reforma Sanitária, um movimento que teve como resultado o estabelecimento da saúde como direito universal prescrito na Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, devido problemas no gerenciamento e financiamento do último, a realidade contrapõe-se às expectativas populacionais gerando insatisfação e revolta nos beneficiários. Dessa forma, medidas devem ser tomadas para reversão do quadro atual.   Pode-se citar, inicialmente, a criação do Programa Mais Médicos, no ano de 2013, que visou a implementação de profissionais nos interiores brasileiros assim como melhorias na educação e qualificação destes. No entanto, vários municípios ainda são dependentes das grandes cidades e muitas denúncias são feitas diariamente contra clínicos e cirurgiões não aptos a exercerem seu trabalho, por almejarem neste somente o crescimento financeiro e status social.   Além disso, também foi estabelecido constitucionalmente o dever estatal em prover condições para pleno exercício do acesso a saúde, mas adversamente a tal depara-se com unidades básicas com infraestruturas precárias, salários atrasados, longas esperas para realizações de exames e operações emergenciais, transportes inexistentes e até mesmo o óbito do paciente em razão da falta de tratamentos adequados.    Segundo Sócrates, para mover-se o mundo, primeiro deve mover-se a si mesmo. Com base nesta concepção, para uma reação coletiva, torna-se imprescindível a ação individual, e portanto com base no contexto explicitado a população deve buscar por mudanças e não só as querer. Em adição, o Poder Legislativo deve criar uma lei que institua o percentual necessário a ser destinado a saúde, bem como o Estado deve utilizá-lo no enriquecimento de recursos, medicamentos, leitos, ambulâncias, e inclusive, na seletividade capacitacional dos atuantes na área. Só assim, haverá o efetivo cumprimento e desenvolvimento das normas existentes.