Materiais:
Enviada em: 08/08/2018

População dominante   Assim como foi proposto por Gregor Mendel, pai da genética, se uma planta tem dois fatores diferentes para uma característica, um se manifesta sendo o dominante e o outro permanece oculto sendo considerado o recessivo, a saúde publica é um problema no Brasil. Com isso, sendo ela a planta, ao invés de ter como dominante a reivindicação popular por melhorias, este atua como recessivo e a irrelevância do Estado manifesta dominância.   Há 30 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi implantado no Brasil. Esse sistema garantia o atendimento público e gratuito a qualquer cidadão, sendo até considerado um sonho entre nações. Entretanto, o descaso do governo com a saúde pública tirou a nobreza desse sistema. Por isso, hoje os usuários vivem episódios de falta de medicamentos, materiais básico hospitalar, higiene e até atendimento.   Com inúmeros exemplos de descasos vistos atualmente, destacou-se na mídia o caso de Irene. A paciente morreu no Hospital Getúlio Vargas, do Município do Rio de Janeiro, à espera de atendimento médico. Dentre tantas outras questões, também há a superlotação de unidades, gerando falta de medicamentos e condição adequada de recepção. Assim, os efeitos da irrelevância do governo torna-se dominante à população.    Em recessividade, as reivindicações por saúde tornam-se ocultas em meio a tanta impertinência Estatal. Além disso, a união da população, bem como os funcionários da saúde em busca de melhorias impulsionariam o governo a tomar medidas eficazes para que o povo, em maior voz, adquira dominância sobre ele.    Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que favoreçam a inversão de recessividade. Para isso, deve haver uma mobilização popular, junto aos sindicatos da saúde, afim de coagir o governo a investir mais na saúde pública. Além disso, faz-se necessária a constante fiscalização do caminho das verbas da saúde no Governo Federal. Assim, a saúde pública brasileira será eficiente e a reivindicação da população passará a ser manisfestada frente à irrelevância.