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Enviada em: 08/08/2018

Segundo Lévi-Strauss, um problema de ordem social deve ser interpretado por meio da elucidação das forças a que a sociedade está submetida. Tal reflexão auxilia no entendimento do debate acerca da saúde pública no Brasil. Desse modo, é necessário que haja uma reforma em todo o sistema nacional. Assim sendo, para compreender melhor a temática, cabe uma reflexão histórica, bem como dos óbices hodiernos enfrentados pela saúde no Estado.      Em uma análise imediata, em 1948, o Artigo de Direitos Humanos reconheceu a saúde como direito universal. Entretanto, o sistema vigente está saturado, sendo inevitável uma reformulação do conjunto da saúde brasileira. Na conjuntura nacional, faltam instrumentos básicos à realização de triviais consultas emergenciais. Dessa forma, o fomento à reestruturação do conjunto supracitado é latente no momento presente, aspirando-se à garantia dos direitos inerentes aos cidadãos. Outrossim, de acordo com o médico Roberto Luís (ex-presidente do Conselho Federal de Medicina), não há gestão de qualidade, há fraude e corrupção. Nesse raciocínio, as fraudes afetam todas as classes sócias, sendo inaceitável que continue a ocorrer na quinta maior economia mundial. Além disso, o grande pespego é a retira de verbas dos cofres públicos por interesses privados, impossibilitando investimento em áreas adjacentes. Por conseguinte, o prélio contra a corrupção deve ser posto atualmente, rumo à harmonia social.       Considera-se, portanto, o debate acerca da saúde pública no Brasil mais amplo do que aparenta. O Ministério da Saúde (MS), deve promover uma reorganização estrutural por meio da reforma em unidades de saúde e do aumento do corpo de funcionários, com o fito de garantir o direito como universal. Por fim, com o propósito de diminuir a corrupção, à Polícia Federal, cabe um aumento no número de operações a serem realizadas, por meio do estímulo populacional em manifestações públicas. Destarte, a problemática da saúde brasileira será mitigada.