Enviada em: 15/08/2018

O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que estão distribuídas todas as suas atribuições e funções como um sistema público. A Constituição ainda determina que o sistema de saúde pública deve ser gratuito, de qualidade e universal, isto é, acessível a todos os brasileiros e/ou residentes no Brasil,porém o atual momento da saúde pública não atende a demanda brasileira. É fato que o país precisa de um olhar mais atento à situação critica em que vive o SUS, que tem como objetivo atender a todos que residem no pais a fim de proporcionar o que está escrito na constituição que é o direito a saúde, onde tal responsabilidade estar destinada ao estado, entretanto hoje é notório que ha uma defasagem na saúde brasileira. Em uma de suas palestras, Drauzio Varella mostra que o SUS investe cerca de R$ 103 bilhões por ano e atende 75% da população brasileira, já a saúde suplementar, que atende apenas 25% dos cidadãos,investe R$ 90,5 bilhões. Nessa perspectiva nota-se que os gastos por paciente são, em média, três vezes mais altos na saúde suplementar do que na saúde pública. Ademais, de acordo com a OMS, organização mundial da saúde,  o parâmetro ideal de atenção à saúde é de 1 médico para cada mil habitantes. No Brasil, esse numero é de 2,11 para cada mil habitantes, ou seja, estamos acima desta média, mas não conseguimos atender a toda população por uma falta de distribuição melhor desses profissionais. Muitos locais de difícil acesso, onde a população sofre com uma situação precária e que por estar mais afastados não possuem acesso a este beneficio . Em virtude dos fatos mencionados, é dever do estado disponibilizar mais médicos para todos com criação de novos projetos de leis que possam visar com que a saúde chegue para todos. além disso, o Ministério da saúde deve oferecer a todos os médicos condições ideais para que os mesmos possam exercer suas funções da melhor forma possível, para que assim possamos todos exercer o direito à saúde sem problema algum.