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Enviada em: 11/08/2018

O Sistema Único de saúde do Brasil, o SUS, foi instituído em 1988 com a validação da república federativa. Sabe-se que, diferente de outros países, o sistema oferece a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito. Todavia, a prática deturpa a teoria, uma vez que ainda há insuficiência de recursos que busquem sua melhoria. Dessa maneira, é importante encontrar os caminhos para combater esse obstáculo.    Em um primeiro plano, é preciso considerar a persistência de uma ineficaz gestão. Segundo o geógrafo Milton Santos, a globalização atinge o mundo todo, mas não todos os lugares. Logo, é evidente a má distribuição de verbas em todas as regiões brasileiras pelo governo, o que ocasiona na ausência de itens como: leitos, equipamentos, medicamentos e profissionais, necessários para o desenvolvimento. Portanto, é necessário uma política de melhor divisão do dinheiro para hospitais otimizarem-se.     Ademais, convém ressaltar os efeitos dessa irregular infraestrutura. Na atual conjuntura hospitalar, observa-se a superlotação de pacientes que, muitas vezes, são atendidos nos corredores. Além disso, a espera faz com que indivíduos desacreditados da saúde pública, decidam se automedicar em casa, agravando seu estado. Em suma, para minimizar a condição de descrença, o artigo 196 da Constituição Federal deve ser garantido, em que a saúde é um direito de todos e dever do Estado.    Torna-se evidente, portanto, que o SUS necessita de uma intervenção Estatal que transforme seu fundamento em realidade, para que consiga atender a população. Dessa forma, cabe ao Governo Federal atuar por meio da liberação de verbas regionais, atendendo, inclusive, à regiões mais debilitadas, para que haja a compra de itens hospitalares; além da maior contratação de profissionais da medicina, para garantir o amplo auxílio médico e diminuir a superlotação. Só assim, haverá o efetivo cumprimento e desenvolvimento das normas existentes.