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Enviada em: 13/08/2018

Em 1904, a cidade do Rio de Janeiro, sofria com sérios problemas de higiene e acúmulo de lixo, consequentemente, acarretando em inúmeras doenças. Então, o governo fez uma proposta de lei que tornava obrigatória as vacinações dos cidadãos. Nesse sentido, no século XXI, no Brasil, o debate sobre saúde pública é presente, visto que, infelizmente, o direito à saúde assegurado na Constituição Federal de 1988, não é executado.      A priori, é fundamental analisar os desafios que o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta, comprometendo, assim, a qualidade do atendimento. Desse modo, o artigo 7° da lei n° 8080, que estabelece a garantia da universalidade do acesso ao SUS, lamentavelmente, não é efetivado. Nessa perspectiva, de acordo com o Jornal da Globo, 90% da população reclama do atendimento nos hospitais públicos. Logo, é preocupante a ausência de compromisso do Estado diante da sociedade.     A posteriori, entende-se que a falta de médicos nos ambulatórios prejudica os indivíduos. Destarte, o Governo Federal, em 2013, criou o Programa Mais Médicos, que prevê levar médicos para regiões carentes. Entretanto, vê-se que o absentismo dos profissionais de saúde é existente, mesmo com tantos avanços sociais. Pondo-se que, conforme aponta o TCU (Tribunal de Contas da União), a falta de médicos é o principal problema do SUS. Portanto, é visível que o legislativo propõe soluções, mas, de modo infeliz, não são compatíveis com a realidade do país.     Em vista dos fatos elencados, é necessário a resolução desse impasse para a garantia dos direitos da sociedade. Dessarte, o Ministério da saúde deve promover projetos e programas, como campanhas sociais que amplie o acesso nos hospitais e também a médicos especializados, por meio de convênios com grandes centros de saúde, na finalidade de expandir a assistência ao corpo social.