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Enviada em: 22/08/2018

Para discutir a saúde pública no Brasil devemos a princípio analisar o artigo 2° da constituição federal, que diz que o indivíduo tem o DIREITO a saúde e que o estado DEVE prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercícios, pois bem a análise de uma palavra já é suficiente para encontramos a maior falha do sistema de saúde pública, essa palavra é: direito, não tem como existir o direito a saúde, pois o mesmo é um serviço economicamente inviável.        O direito, constitucionalmente, pode ser interpretado de duas formas, a primeira é o direito à moradia, interpreta-se que o indivíduo tem o direito de ter uma casa, mas não que o governo é obrigado a prover tal casa, isso é um direito negativo, e o direito a saúde, onde entende-se que o governo deve disponibilizar o tratamento necessário para todos, por óbvio que qualquer tratamento tem um custo e que alguém arcará com ele, como o governo não produz riqueza, o financiamento se dará através da pesada carga tributária.         Sabendo que na realidade o direito oferecido pelo estado se trata de um serviço financiado por todos, e mesmo assim, o sistema conta com equipamentos deteriorados, filas gigantescas e vários outros defeitos, este fato prova que é um sistema falho e inviável economicamente.        Visto que o serviço prestado pelo estado nunca será o ideal para atender as necessidades do povo cabe ao governo federal intensificar políticas liberais, como parcerias público-privadas para melhorar os serviços prestados. Outra medida para aliviar a incapacidade do sistema seria o investimento em tecnologia de prontuário eletrônico de pacientes, o sistema facilitaria no histórico do paciente auxiliando o médico na hora do atendimento, tal solução tem se mostrado eficiente no Reino Unido.        Nem sempre o que está escrito em uma constituição é o certo, o atual sistema único de saúde é uma ideia retrograda e já está na hora de mudança, cabe aos usuários do sistema, mais afetados pela sua ineficiência, exigir reformas que minimizem as falhas sistêmicas, aliada ao aumento dos investimentos, em especial em tecnologia, refletindo de forma objetiva na melhoria do atendimento da rede pública de saúde.