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Enviada em: 03/09/2018

O regime militar brasileiro da década de 1960 fez algumas melhorias no sistema de assistência pública de saúde, mas também abriu espaço para a expansão dos convênios médicos. Ademais, foi a partir de então, que surgiu um Sistema Único de Saúde para todos. Esse programa, em tese, garante acesso integral e gratuito para todos os brasileiros. Contudo, na prática padece de uma série de problemas, em que há problemas estruturais em decorrência da ineficiência de gestão, e a falta de profissionais da saúde.   O relatório elaborado pelo Banco Mundial, aponta que os problemas de acesso e cuidados no Sistema Único de Saúde (SUS), têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que falta de dinheiro. Nesse aspecto, grande parte dos problemas do SUS, poderia ser sanada se o Estado apontasse em profissionais capacitados para gerir o órgão público. Sendo que, por exemplo, observa-se a administração hospitalar ainda confinada a pessoas sem qualquer formação, e muitas das vezes, estão onde estão em razão de favorecimento ou troca de favores  Uma iniciativa importante para melhorar o acesso de médicos onde há escassez desses profissionais foi o mais médicos. No entanto, a saúde pública ainda enfrenta a falta de médicos em determinadas regiões, e principalmente, de outros profissionais da saúde. Por exemplo, o Brasil tem 0,99 enfermeiro para cada mil habitantes. Sendo assim, os enfermeiros estão sobrecarregados, trabalham em condições precárias, em jornadas exaustivas e recebem baixos salários, precarizando portanto o serviço e o acesso á saúde.   Sabe-se que no SUS há investimentos, porém todo ele não é repassado para as regiões brasileiras da mesma forma devido a má gestão. Cabe ao Ministério da Saúde aliar-se com os conselhos federais e regionais de administração para compreender a importância de profissionais assumirem a gestão. Além disso, que o Ministério da Saúde valorize e impulsione a carreira dos enfermeiros, por meio de investimentos e salários mais justos.