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Enviada em: 04/09/2018

Durante o processo de formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, o Sistema Único de Saúde, vem atingindo avanços significativos no que tange sua maior inclusão social, sendo o Brasil campeão mundial nas campanhas de vacinação. É preciso reconhecer, porém, a existência de desafios intrínsecos nesse cenário, que não alcança sua efetiva democratização ao atendimento de pacientes, causado pelo descaso governamental e má gestão política.  Sobre essa ótica, ganha particular relevância o pensamento newtoniano, na qual afirma que, um objeto em repouso tende em permanecer em seu estado natural, a não ser que uma força atue sobre ele. Partindo dessa lei, observa-se que a falta de investimentos nas Unidades Básicas de Saúde, proporciona o precário conhecimento sobre o bem-estar da população, e consequentemente, ocasiona enormes filas nos prontos prontos socorros e ineficiência nos atendimentos médicos.   Dessa forma, nota-se que o Ministério de Saúde possui papel fundamental nas distribuições de recursos e atendimentos básicos, assim como, a implementação de políticas limpas e eficientes. De acordo, com o filósofo ateniense, Aristóteles, o homem é naturalmente um ser social e político, e por isso, deve usar da razão para promover o bem-comum. Contudo, ao contrário do mesmo, surge a injustiça e a tirania voltada para desejos privados, impossibilitando que todo o cidadão tenha direito à saúde de qualidade.  Entende-se, portanto, para que o cidadão tenha garantia à boa condição de vida, impasses precisam ser combatidos. Sendo assim, cabe ao Poder Legislativo em parceria com o Ministério de Saúde, criar leis que direcionam o investimento necessário aos hospitais, em particular às unidades básicas, com o intuito de diminuir ambientes caóticos em prontos socorros e promover maior conhecimento sobre os estados clínicos dos pacientes. Além disso, o Poder Judiciário deve ser o mediador do mesmo, para impedir a corrupção e propiciar o direcionamento correto de verbas.