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Enviada em: 31/08/2018

A saúde no Brasil, anteriormente à Consituição Federal de 1988 (C.F.), era extremamente excludente. Contudo, após, principalmente através da implantação da lei 8.080 de 1990, toda a população brasileira obteve direito de saúde pública de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, mesmo após 30 anos da nova Constituição, os cidadãos do país não conseguem, de forma plena, obter seus direitos constitucionais. Embora o brasileiro apresente de forma inata uma prerrogativa para que o Governo Federal disponibilize saúde para toda o povo, não é o que ocorre na prática. De fato, cada vez mais veículos da imprensa - ou 4º poder - divulgam notícias que ferem totalmente as garantias indivíduais. Em outras palavras, como aponta o Ex-Ministro da Saúde Ricardo Barros, há um excesso de hospitais no Brasil, e estes são usados como moeda de troca política, para manter os governantes sempre no poder, em detrimento do bem-estar da população. Ademais, como aponta o filósofo Rousseau, há um excesso discursos bonitos, entretando sem nenhuma ação concentra que os louros já vinham. Desse modo, a partir do momento que os regentes do país começarem a pensar menos ao seu favor e mais ao que é sua função de fato, a saúde pode dar um salto de qualidade. Mas, esse processo não ocorre de forma espontânea, é necessário que sejam feitas as devidas cobranças ao longo de cada mandato. Pois, infelizmente, nenhum político segue as premissas do filósofo Kant, que uma ação deve ser boa por sí mesma, e não com o objetivo de uma reeleição. Entende-se, diante do exposto, que há uma necessidade de ações pela população. Logo, são necessárias medidas para melhorar o controle sobre os políticos eleitos e suas obras. Isto é, através de parcerias entre as televisões locais e as ONGs da região, mostrar para a população o descaso de obras paradas em cada cidade. Dessa forma, denunciando os políticos responsáveis para a população, e juntamente com o órgão judiciário, punindo estes, fazendo valer a lei vigente. Enfim, para que, as belas ações possam valer mais que pomposos discursos.