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Enviada em: 19/10/2018

O artigo 196 da Constituição Federal de 1988, declara a saúde como um direito de todo cidadão. No entanto, hodiernamente, verifica-se que, no Brasil, esse direito é contraditório, pois uma grande parcela da população precisa enfrentar um sistema de saúde precário, já que falta medicamentos, profissionais e leitos. Nesse sentido, convém analisar as principais causas dessa problemática.    Em primeiro lugar, destaca-se as austeridades econômicas. Tendo em vista que, essa política é responsável por cortar os orçamentos públicos, dentre eles às verbas para a saúde pública. Segundo Arthur Schopenhauer, o maior erro que um homem pode cometer é sacrificar sua saúde a qualquer outra vantagem. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, os governantes comete um grande erro com a população, já que, com essa política, muitos hospitais públicos brasileiros não têm suporte para atender os pacientes.    Outrossim, salienta-se a má atuação das instituições públicas como impulsionadora do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, algumas instituições configuram-se como zumbis, ou seja, na pós-modernidade elas perderam suas respectivas funções sociais, todavia, tentam manter-se a qualquer custo. Sob esse viés, pode-se observar que, o Ministério da Saúde falha perante as ações públicas, tanto é que, a morte caminha livremente pelos hospitais públicos brasileiros, com certeza de êxito.     Portanto, com o objetivo de melhorar a saúde pública brasileira e garantir que todos tenha esse suporte de qualidade, cabe ao Governo federal garantir investimentos na saúde pública brasileira, independente de crises econômicas, por meio da criação de leis, a fim  de que toda a população possa ter acesso a saúde pública de qualidade. Ademais, é dever do Ministério da Saúde(MS) promover ações públicas, mediante campanhas de prevenção e cobrar recursos do Governo Federal, para que esse ministério se garanta como uma instituição competente e não como um zumbi, como afirmou Bauman.