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Enviada em: 28/09/2018

A Constituição Federal do Brasil preconiza em seu artigo 6° o direito à saúde e ao bem-estar social a todo cidadão. Entretanto, nota-se que a má gestão dos recursos públicos e a incompleta eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS), prejudica o exercício pleno da cidadania e acarreta danos irreversíveis para a população. Nesse viés, é importante rever a situação social, bem como seus efeitos na contemporaneidade.    Em primeiro plano, os investimentos na saúde pública brasileira não seguem parâmetros e metas para edificar um atendimento de qualidade a todos. Essa situação caracteriza-se, principalmente, pelos desvios de verbas que corroboram com a insuficiente estrutura hospitalar, escassez de tecnologias capazes de aperfeiçoar à assistência médica e incapacidade de distribuir a quantidade correta de médicos em cada região do território. Como conseqüência a população fica a mercê de atendimentos e o descaso contribui para a insatisfação da sociedade.   Além disso, de acordo com pesquisa realizada pelo Blog Capital, 30°/° dos pacientes agonizam e até morrem à espera de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em Campo Grande. Desse modo, apesar dos avanços históricos do SUS – como a criação do programa mais médicos e campanhas de cunho preventivo - , ainda é perceptível o caótico problema humanitário enfrentado pela população no que se diz respeito a diminuição no numero de vagas e ao aumento de mortes nos hospitais.     Diante disso, é necessário que ações sejam efetivadas para garantir o completo e eficiente direito à saúde no Brasil. Dessa forma, o Estado brasileiro, por meio do Ministério da Público da Saúde, deve administrar uma gestão qualificada para fiscalizar a distribuição de verbas às instituições hospitalares, afim de evitar que sejam desviados dinheiros e ,conseqüentemente, impedir que faltem recursos para o atendimento de qualidade. Essa iniciativa é importante porque contribuiria para investir em novas estruturas, espaços físicos compatíveis para cada necessidade e reajustar a distribuição de médicos nas regiões.