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Enviada em: 22/10/2017

Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil colonial, nossa nação sofreu melhorias em uma grande quantidade de serviços, dentre eles, a saúde. Séculos depois, agora sob o regime democrático, a garantia a esse direito universal se encontra em xeque, seja pelo corte de recursos destinados a essa área, seja pela corrupção que assola nosso país. Em primeiro lugar, é importante destacar como a atual crise econômica influi no acesso à saúde. No Brasil, devido ao corte de gastos promovido pelo governo, muitos setores tiveram seus investimentos diminuídos ou até cortados. De acordo com o G1, em 2016 o estado do Mato Grosso reduziu o fornecimento gratuito de medicamentos para pacientes com doenças graves, como a fibrose cística, que afeta as glândulas responsáveis pela produção de secreções no organismo. Tal fato demonstra o quão o bem-estar dos cidadãos se encontra negligenciado pelo órgão responsável por garanti-lo: o Estado.  Além disso, o desvio de verbas destinadas à saúde contribui com a precariedade desse sistema. Em 1988 a Constituição Federal criou o Sistema Único de Saúde (SUS) com o intuito de promover o acesso universal a esse direito. No entanto, muitas vezes o dinheiro público designado a esse setor é desviado, visto que a falta de transparência nessas negociações é comum a ponto de não serem investigadas. Nesse contexto, muitos hospitais carecem de utensílios básicos como seringas e macas que seriam utilizadas pela população. Fica claro, portanto, que o corte de investimentos e a corrupção prejudicam os serviços de saúde. Apesar de o país passar por uma crise, o governo não pode cortar as verbas destinadas a manter o bem-estar dos cidadãos. Nesse caso, como medida paliativa, eles devem cortar os recursos de outras áreas, visto que manter esse setor funcionando corretamente é essencial para todos. O Ministério público deve investigar as transações que o governo realiza, com o intuito de coibir a ação dos políticos corruptos e promover a transparência nessas negociações.