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Enviada em: 22/10/2017

À saúde pública é instrumento de ação afirmativa de uma país, tão importe é esse instrumento que ele surge como um dos mecanismo de avaliação para aferição no IDH, Índice de Desenvolvimento Humano. No entanto, o Brasil ainda possui diversos debates acerca do tema, como por exemplo o aborto e as doenças psicossomáticas.       É um dever do estado garantir à saúde, mas nem sempre isso ocorre de forma apropriada. O Estado Nação Brasileiro não reconhece o aborto como um direito da mulher, e nos poucos casos em que este é permitido pela legislação acaba por sofrer ataques de grupos religiosos. Enquanto isso algo em torno de 1 em cada 5 mulheres já recorreu ao aborto na vida, de acordo com  a Pesquisa Nacional de Aborto realizada em 2010. O não reconhecimento desse direito e um entrave as mulheres, pois mesmo que não seja permitido elas continuaram abortando mesmo diante dos riscos e negar-lhes assistência adequada apenas aumenta o contingente de vítimas.       Outro ponto acerca do debate sobre saúde publica são os males mentais. Segundo o CFM, Conselho Federal de Medicina, ocorreu uma diminuição de 40% na oferta de leitos psiquiátricos ao longo de 11 anos. O entrave a quem busca por ajuda apenas piora o quadro do paciente, haja vista que faz parece que os males da mente são vistos como algo superficial, revelando a disfuncionalidade do serviço público.       Frente ao exposto, faz-se necessária ação de todos. Compete ao Supremo Tribunal a descaracterização do crime de aborto, dessa forma oferendo as mulheres ajuda adequada e infraestrutura de qualidade para passar por tal fase diminuindo o número de vítimas de clinicas clandestinas. Compete as universidades criarem com seus alunos dos cursos de medicina e psicologia mutirões de atendimento psiquiátrico, oferecendo auxilio as pessoas que não obtiveram acesso aos leitos psiquiátricos. Ademais, cabe à sociedade ir as ruas e exigir mais investimentos na saúde, para garantir o atendimento a todos.