Materiais:
Enviada em: 27/10/2017

A saúde pública começou a ser desenvolvida durante a República Velha devido às epidemias que começaram a se espalhar sobre o território nacional. Porém, ela só foi aprimorada durante a Era Vargas, e o Ministério da Saúde criado somente na década de 1950. Hoje, seis décadas depois, o sistema público de saúde continua apresentando falhas graves, prejudicando o tratamento de milhões de brasileiros.       Sobretudo, é necessário ressaltar a demora nas filas de espera para atendimento e/ou obtenção de medicamentos. Isso é causado pela enorme quantidade de burocracia pela qual o paciente precisa passar. Com isso, cidadãos com doenças mais graves, como câncer, que necessita rápido diagnóstico e tratamento, tem sua recuperação comprometida. Esse atraso no processo, muitas vezes, tem como consequência a morte do enfermo antes mesmo do resultado.       Além disso, outra falha do sistema público de saúde é o déficit no número de médicos. Estimativas feitas pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil possui metade dos clínicos necessários para atender seus mais de duzentos milhões de habitantes. Para resolever tal problema, o Governo Federal criou o programa Mais Médicos, que tem como objetivo trazer estrangeiros para atender as cidades do interior de todos os estados.       Pode-se constatar, assim, que os anos não foram suficientes para melhorar o atendimento público. Heráclito de Éfeso dizia que nada é permanente, salvo a mudança. Tomando como base esse pensamento filosófico, é necessário que o Estado mude sua postura, investindo em infraestrutura e equipamentos hospitalares. Ademais, a diminuição da burocracia permitirá mais agilidade nos diagnósticos, assegurando a todos o direito básico da saúde.