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Enviada em: 21/10/2017

A Constituição Federal de 1988, norma de maior importância jurídica, assegura a todos os cidadãos o direito à saúde e ao bem-estar. Todavia, os problemas encontrados em seu sistema de saúde, mostram a ausência na prática desses direitos. De certo, essas falhas devem ser combatidas para garantia dos princípios básicos a todos. Nesse contexto, há dois fatores que corroboram para a problemática, tanto a má gestão dos recursos público, como o baixo investimento em saúde pública.      É indubitável que um bom controle sobre o processo tem como consequência uma melhoria na qualidade dos serviços. No entanto, boa parte dos hospitais brasileiros sofrem com a má administração de seus recursos. Com isso, há uma perda na qualidade dos serviços oferecidos e consequentemente esperas de meses para realização de exames e consultas. Segundo o Tribunal de Contas da União, órgão fiscalizador de gestão pública, cerca de 80% da rede de saúde não privada contém alguma irregularidade administrativa. Dessa forma, vê-se que um o bom gerenciamento, é aprimoramento crucial para resolver os problemas desse sistema.     Ademais, outro problema que atinge todo o país é o fraco investimento público nos serviços hospitalares. Apesar do Sistema Único de Saúde, SUS, atender a mais de 100 milhões de cidadãos, ele tem recebido baixas em seu investimento, em função disso há falta de medicamentos, médicos, enfermeiros entre outras necessidades, com isso, se tem perdas enormes e que, muitas vezes, poderiam ser evitadas. De acordo com site de notícias IG, o Sistema Único de Saúde recebe apenas 6,8% do orçamento público, enquanto a média mundial chega a 12%. Diante disso, percebe-se a necessidade de maior direcionamento de recursos para a base da vitalidade do país.      Urge, portanto, que o direito à saúde e ao bem-estar seja, de fato, assegurado na prática, como prevê a Constituição. Para isso, o Ministério da Saúde deve adicionar maior rigidez no emprego de profissionais para o gerenciamento de todas unidades de saúde, exigindo dos candidatos qualificação administrativa com mestrado em saúde pública para poder concorrer, assim haverá maior eficácia no manuseio de verbas e a redução no tempo de espera para atendimentos. Além disso, é preciso que o Governo Federal direcione maior porcentagem do dinheiro público para o SUS, com a finalidade de melhorar sua infraestrutura e organização, assim haverá melhora na qualidade dos serviços prestados e no combate a doenças. Somente dessa forma, garantindo a todos seus direitos, o Brasil poderá prosperar.