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Enviada em: 22/10/2017

Para ser possível viver o ideal árcade Carpe Diem, aproveitar a vida intensamente, é necessário uma saúde adequada. Contudo, várias doenças inviabilizam esse propósito, seja físicas, ou mentais. E para combater isso, a população procura hospitais, muitas das vezes públicos, por não conseguir financiar tratamentos particulares, ficam a mercê do SUS (sistema único de Saúde) que em vários momentos é falho, devido a problemas estruturais, financeiros, de gestão, e até mesmo lotação de pacientes. Gerando assim um atendimento desumanizado a população, e com baixa qualidade de vida.         Mesmo com estes problemas, o Brasil se destaca positivamente, por estar entre os seis países que fornecem saúde pública a população, em que a mesma passou por algumas fases. A primeira foi em 1945, a sanitarização, visando o combate de doenças contagiosas. Em seguida, o assistencialismo médico, que rege até os dias atuais. Hoje, o governo tenta adotar uma postura mais responsável, com medidas profiláticas, e não de remediação. Contudo, a falta de verba impossibilita esta ação, destacando-o outra vez, só que negativamente, pois entre os seis, é o País que menos investe em saúde. Deixando assim, quem precisa do atendimento, a dependência de longas filas de espera em hospitais públicos.        Outro agravante da saúde pública é a desumanização, do atendimento. Onde é perceptível a lotação dos hospitais, fato esse que força os médicos a visarem quantidade, e não qualidade. Contudo, isso é uma cultura errada que tem de ser destruída, pois como relatado por Antônio Carlos, presidente da Sociedade Brasileira em Clínica Médica, 70% do diagnóstico é obtido com conversas com o paciente, e somente 30% e através de exames. Há de se ressaltar então, que os médicos cuidam essencialmente de pessoas, e não somente de doenças.       Fica claro, portanto, a precária organizacional, financeira e profissional de grande parte do SUS, logo, a necessidade de investimentos financeiros do governo é imprescindível, seja para melhorar a estrutura, seja para melhor qualificar os profissionais da saúde, oferecendo cursos aos mesmos,   conscientizando a importância de tornar os atendimentos mais humanizados. Necessitando também de maior atuação do Ministério da Saúde, fiscalizando se a verba mandada está realmente sendo aplicada de acordo com que estava no plano, e também verificando a qualidade dos atendimentos, para que sejam cuidados de forma humana, não sendo apenas mais um registro de identificação. E tentando buscar assim os ideais árcades de vivencia.