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Enviada em: 22/10/2017

O descaso com a saúde    A Constituição Federal (CF), prevê em seu segundo artigo o dever do Estado em garantir o direito à saúde do cidadão brasileiro. Entretanto, movimentos foram formados para se obter hospitais públicos. Conquistado o direito, a população sentiu a redução da qualidade com o transcorrer das décadas. Com efeito, não é razoável que seja permitido a falta de investimentos em um setor tão fundamental como o da saúde.   Em primeiro plano, a CF de 1988, mais conhecida como a Constituição Cidadã, introduz o Sistema Único de Saúde (SUS). A esse respeito, foi-se necessário décadas de lutas por parte do Movimento da Reforma Sanitária (MRS) até conseguir que a prevenção e tratamento do indivíduo fosse um dever do Estado. No entanto, já em 2017, observa-se um SUS sobrecarregado e sucateado devido ao fim da luta do MRS que após sua maior conquista deixou de cobrar a manutenção dela.   De outra parte, é possível observar que a saúde pública decaiu desde o momento de sua legitimação até os tempos de hoje. Nesse contexto, a não determinação de um percentual mínimo, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a se investir provocou uma liberdade para os parlamentares deixarem de priorizar a saúde dos pobres. Conquanto, a pirâmide demográfica brasileira indica um alargamento do seu topo, ou seja, a população está envelhecendo e os investimentos para amparar essa parcela do povo sofreu um declínio vertiginoso. Além disso, as  tecnologias para prolongar e promover qualidade de vida  possuem um alto valor monetário.    Consoante as ideias abordadas, concerne confrontar esse crime contra a saúde. Nessa perspectiva, é preciso que novos movimentos sejam arquitetados para pressionar o congresso nacional quanto ao estabelecimento de um mínimo a se investir no SUS. Essas organizações, por intermédio de passeatas irão forçar os representantes do povo aumentar a verba destinada à vida. Com tal ação, espera-se uma melhoria no setor da saúde pública no Brasil.