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Enviada em: 30/10/2017

No contexto social brasileiro, são recorrentes as discussões acerca da saúde pública; isso, em virtude do baixo investimento nesse setor e da falta de infraestrutura e qualidade nos hospitais. Diante dessa perspectiva, acreditar que a omissão de democratização a saúde não trará graves consequências ao meio social é pensar insensato e negligentemente. Por conseguinte, faz-se necessário adotar medidas para a resolução desse imbróglio.       É de crucial importância analisar, inicialmente, que mesmo a Constituição Federal de 1988 assegure o direito à saúde, essa é negada a partir do momento que falta infraestrutura e médicos nos centros básicos. Inúmeros são os leitos de cama com enfermos nos corredores de hospitais, isso por não haver quartos, profissionais de qualidade e até mesmo utensílios simples para aplicação de medicamentos. Assim, o indivíduo é tratado de forma desumana e apenas as pessoas que possuem renda mais alta tem direito à saúde, pois esses podem pagar por serviços de qualidade.        Outrossim, vale ressaltar que a falta de investimento do Governo à saúde pública, corrobora com a ineficiência desse setor. A criação do SUS (Sistema Único de Saúde) foi um grande passo dado, atendendo todas as classes sociais, porém esse serviço enfrenta dificuldades para garantir o bem estar do cidadão, pois a quantidade de pessoas esperando dias, semanas ou até mesmo meses por uma vaga é enorme. Dessa forma, a saúde mais uma vez é negada àqueles que possuem pouco poder aquisitivo.       Para o líder ativista Nelson Mandela, todo problema deve ser enfrentado, e não ocultado. Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser adotadas para garantir o direito a saúde no país. Para isso, o poder público deve criar e aprovar leis que possibilitem investir uma maior quantidade dos impostos na saúde pública, com o intuito de melhorar a qualidade, infraestrutura e assistência nos hospitais, garantindo maior atendimento para acabar com a fila do SUS. Além disso, cabe as empresas privadas oferecerem planos de saúde aos seus funcionários para que uma maior quantidade de pessoas possam ter acesso à saúde, mesmo sem tantas condições financeira. Ações assim, possivelmente, diminuirão os impasses relacionados a saúde pública no Brasil.