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Enviada em: 28/10/2017

É dever do Estado proteger e expandir direitos a todos os cidadãos. A declaração proposta, pelo filósofo inglês John Locke durante o século XVIII, permite-nos refletir acerca do debate sobre a saúde pública no Brasil. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática em nossa sociedade.       O SUS (Sistema Único de Saúde), atende aproximados 150 milhões de brasileiros atualmente, o que representa um avanço para a nação. Entretanto, sua cobertura ainda não abrange todo o país, dados do TCU (Tribunal de Contas da União), apontam que 64% dos hospitais estão superlotados e apenas 6% nunca estão cheios. Assim, partindo do princípio discutido por Locke, percebe-se quão negligente figura o Estado, haja vista ser seu dever promover o direito à saúde.       Vale ainda ressaltar que no Brasil, a quantidade de impostos cobrados é exorbitante, contudo pouquíssimo é revertido para o bem estar da população. Anualmente, são gastos 118 bilhões de reais com o sistema, porém observa-se sobretudo: hospitais lotados, demora para marcação de consultas, exames e cirurgias, estas inclusive com filas de espera intermináveis. Consequentemente, torna-se notória a péssima gestão dos recursos financeiros da saúde, visto a qualificação insuficiente dos responsáveis pela administração destas verbas.      A fim de solucionar este impasse, é necessária a mobilização de agentes como o Governo Federal. Dessa forma, o Ministério da Saúde deveria implementar leis mais rígidas que controlassem os repasses monetários para o SUS, além de fiscalizar rigorosamente a gerência destes recursos, punindo os envolvidos em desvios, assim como ampliar a rede de atendimentos, no sentido de aumentar a quantidade de pessoas ajudadas. Desse modo, conforme defendia Locke, o Estado se tornará provedor de direitos à todos os indivíduos.