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Enviada em: 23/10/2017

Saúde em primeiro lugar       O sistema de saúde pública tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, porém, apresenta falhas em seus principais programas. A falta de profissionais, a distribuição desigual de equipes e recursos médicos pelo país e o subfinanciamento são apenas alguns dos desafios enfrentados pelo setor dia após dia. Assim, analisa-se que a saúde é negligenciada e essa realidade precisa mudar.        Em primeiro lugar, verifica-se que o sistema de saúde pública (SUS) é o maior sistema universal, gratuito e público do mundo, mas que sofre diversas dificuldades para alcançar êxito em sua eficiência. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o setor de saúde brasileiro é pior que o de seis de alguns países africanos mais pobres como Cabo Verde, Senegal e Argélia. Além dos investimentos do governo não atingirem as necessidades da saúde, é também, irregular entre os estados brasileiros. Por exemplo, enquanto o Distrito Federal e o Rio de Janeiro possuem cerca de três médicos por pessoa, estados como o Maranhão, Amapá e Acre possuem menos de um médico por indivíduo. Ou seja, isso se deve ao mau direcionamento de recursos financeiros.             Não obstante, muitas mortes não são evitadas devido à falta de atendimento ou a demora demasiada. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no estado de São Paulo, mais de 30% dos entrevistados estavam aguardando, pelo SUS, a marcação de uma consulta, a realização de algum procedimento ou tinham algum familiar nessa situação. Sem contar que, recursos disponíveis em hospitais e prontos atendimentos são limitados, impostos exorbitantes dificultam a compra de remédios, infraestruturas precárias de hospitais e profissionais mal preparados são realidades brasileiras. Essa situações poderia ser aliviada com a adoção de um sistema mais eficiente de gestão de leitos,  marcação de consultas e exames, infraestrutura e atendimento de qualidade.        Fica claro, portanto, que é preciso uma mudança urgente nas condições da saúde para uma qualidade de vida melhor a toda a população. Por isso, cabe ao Estado regulamentar, fiscalizar e controlar o sistema e suas partes por meio de financiamento concreto para a área de saúde, a fim de melhorar a infraestrutura dos centros públicos de saúde, disponibilizar médicos igualmente aos estados e garantir remédios e aparelhos médicos. Não obstante, além de investir de forma consciente, é preciso melhorar a qualidade dos cursos de saúde para que se formem profissionais com pleno controle de suas atividades e que contribuam para um atendimento de qualidade e compromisso com os pacientes. A assistência à saúde seja pública ou privada, deve ter a eficiência operacional como prioridade.