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Enviada em: 23/10/2017

Em 1998, a nova Constituição brasileira incluiu o SUS- Sistema Único de Saúde- como direito essencial garantido pelo Estado. Com esse advento todos os cidadãos possuiriam a saúde garantida pelo Estado Contudo, na realidade o cenário é diferente: há a negligência e o descaso com esse setor. Assim, as autoridades devem reavaliar como lidam com esse sistema pois, além de ser efetivado pela constituição, é de suma importância para a manutenção da vida e muitos brasileiros.      É importante, inicialmente, analisar que que a maioria da população vive com um salário mínimo, insuficiente para sustentar-se, por isso, necessita de um sistema público de saúde qualitário. Porém, ele não a beneficia visto que a estrutura é precária e o atendimento é prejudicado, principalmente, pela péssima remuneração dos profissionais e condições de trabalho deficientes. Tudo isso corrobora para a falência desse âmbito imprescindível.       É interessante, ainda, frisar que o modo com o qual o Estado atende esse campo favorece a segregação social que, no Brasil, já é acentuada. Isso ocorre pois os profissionais da área optam por trabalhar no setor privado, que exige mais recursos financeiros dos pacientes inviabilizando-o, uma vez que há estruturação mais moderna e conservada e oferece melhores salários. Diante disso, evidencia-se a falta de humanização desse orgão que deveria proporcionar seu melhor atendimento como oi estipulado pela Constituição Cidadã, em 1988.      Portanto, observa-se que Estado brasileiro deve prover mais importância para a saúde pública. Para isso, é necessário que o Governo Federal invista na prevenção através de saneamento básico- sua ausência causa as patologias mais frequentes-, medicamentos e propagandas educativas a fim de dinamizar essa esfera. Além disso, os estados precisam manter o sistema com alto rendimento por meio de verbas, reformas estruturais e formação de profissionais qualificados. Só assim esse âmbito poderá melhorar.