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Enviada em: 24/10/2017

De acordo com a Constituição Federal, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, porém, esta difere da realidade . A superlotação e a falta de recursos são alguns fatores que privam muitos brasileiros ao acesso à saúde pública de qualidade, pois são consequências de uma organização social e econômica deficientes.  O Movimento da Reforma Sanitária instituiu o Sistema Único de Saúde, o qual pela Constituição garante a universalidade da mesma, mas nem todos possuem tal acesso. É perceptível o sucateamento e a falta de materiais em hospitais públicos e postos de saúde, junto a gestão ineficiente dos mesmos. Nesse contexto, o paciente grave, não recebe atendimento adequado e é realocado em filas de espera, que pode levar meses. O que pode ser agravado nos próximos anos devido ao aumento do número de idosos, sobrecarregando ainda mais o sistema com gastos e lotações.  Nesse sentido, a recessão econômica do Brasil, também é de grande impacto para o SUS, devido à política de austeridade, que prevê cortes de gastos com saúde e educação, que já são abaixo da média mundial, pelos próximos 20 anos, objetivando o combate da crise econômica. Consequentemente o desemprego cresce em números alarmantes, e aqueles que antes usavam planos privados, hoje recorrem ao SUS. Aliado a isso, estão os escândalos de corrupção e o desvio de dinheiro, que poderia ser usado na saúde pública, agravando ainda mais o quadro.   Destarte, a fim de reverter estas mazelas é necessário a reestruturação econômica, política e moral do país. É de suma importância a elaboração de leis, pelo Legislativo, que determine um percentual de investimento do Governo Federal na saúde e a fiscalização destas verbas pela Polícia Federal, além da criação de parcerias com redes privadas de saúde, para casos de urgência, por meio dos Governos Estaduais. Por fim, o combate à políticos corruptos por punições mais severas e o incentivo à privatizações visando a recuperação econômica do país, pois segundo o ativista Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo.