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Enviada em: 23/10/2017

Garantido por direito constitucional após sucessivas reivindicações pela população brasileira que, até então desconhecida do acesso gratuito à saúde como prioridade do bem-estar, obteve-se assim a implantação do SUS (Sistema Único de Saúde) com três princípios doutrinários: Equidade, Igualdade e Universalidade. Na qual garantiam apoio ao cidadão, independentemente da classe financeira, sem distinção de raça, gênero e orientação sexual no intuito de dar aporte na prevenção, tratamento e cura. No entanto, apesar de suas leis na teoria serem consideradas um avanço mundial, sendo um dos poucos países a abranger a saúde como pública a mais de 200 milhões de pessoas, sua prática difere quanto ao que estar no papel, tendo crises financeiras e corrupção como sendo seus principais motivos, prejudicando uma população e causando desigualdade inclusive aos mais pobres.     É dessa forma que, a escolha de representantes políticos pela "boca de urna" em troca de recursos financeiros e favores políticos, ascende uma administração governamental que prejudicará, pela corrosão do descaso público, uma saúde pública repleta de imprudências, desordens e contrastes. É o que mostra uma pesquisa publicada pelo Fórum Econômico Mundial em 2016: "O Brasil é a quarta nação mais corrupta do mundo", denunciando assim que a falta de recursos em hospitais como luvas, medicamentos e vacinas, além da superlotação. Partem de uma escolha do presente, que se não aliado com a perspectiva de melhora para o futuro, refletirá no agravamento para com a saúde do Brasil, prejudicada pela escolha anti-ética e anti-constitucional, configurada como crime no nosso Código Civil.       Além disso, cortes de gastos por parte do Presidente da República -Michel Temer- devido à crise financeira no Brasil para com a Saúde, bem como a eliminação quase por total de vacinas, que servem para prevenir e imunizar uma população, é um alto fator de risco social-econômico. Pois, devido sermos um país predominantemente tropical, com altas temperaturas, nos tornamos vulneráveis à epidemias como a Zica, Dengue e Ebola. Que, se não protegidas quanto sua ação com vacinas e medicamentos, poderá trazer prejuízos graves como mortes, ascendência deficitária econômica e lotamento desenfreado nos hospitais, permitindo que a falta de recursos na saúde se assole mais ainda.        Com isso, é imprescindível que uma associação mútua do Governo com Planos de Saúde privada com interesse em tornar esse método um recurso novo de baixo custo e acessível, viabiliza uma medida de escape para controlar a demanda populacional, evitando o loteamento, falta de recursos e corrupção. Além de instigar às nossas crianças o espírito de eleitor em âmbito escolar com campanhas, que instiguem no futuro a escolha de forma adequada dos nossos futuros representantes políticos e inviabilize a corrupção, aumentando as chances de termos um SUS condizente com seus princípios.