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Enviada em: 25/10/2017

Idade contemporânea, saúde medieval          A saúde pública tem raízes históricas no Brasil, como por exemplo a fundação missionária Santa Casa da Misericórdia, no período colonial, responsável pelo tratamento de enfermos. Porém, a precaridade do tratamento público do colono assemelha-se à precaridade do amparo contemporâneo do país, demonstrando uma situação atemporal de descaso do Estado com a saúde do povo brasileiro.           Em primeiro lugar, deve-se analisar a questão econômica relacionada a esse sistema. Desse modo, a situação de crise político-econômica enfrentada pela nação torna-se uma barreira para possíveis investimentos nas áreas de assistência social. Assim torna-se importante que o Estado se volte para as causas subsequentes do problema e não só o problema de imediato.        Além disso, carência de profissionais qualificados coopera com o estado de insuficiência das instituições de saúde. Por conseguinte, é dever da sociedade exercer influência sobre os jovens para que esses cogitem mais carreiras em áreas da medicina, com a finalidade de expandir a gama de profissionais qualificados dessas instituições. E também, é encargo do estado, prover para que esses novos profissionais tenham fácil acesso à tais carreiras.      Dessa forma, é essencial que a nação lute por um sistema distante da medievalidade. Para isso, o Estado deve procurar  sobressair-se sobre agentes causadores da crise atual, tendo em vista ampliar investimentos no âmbito da assistência pública, assim como investir em uma maior democratização na formação de novos profissionais da medicina. Também, é essencial o apoio e influência da sociedade para que jovens tenham maior disposição para adentrar esse mercado de trabalho, por meio de campanhas em redes sociais e televisivas flexionando a importância e falta destes profissionais. Afinal, como Platão afirmou: "O importante não é viver, mas viver bem".