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Enviada em: 23/10/2017

Adotado pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação à saúde pública. Isso se evidencia pela superlotação dos hospitais, como também pela ausência dos profissionais da saúde.    Primordialmente, o SUS foi criado por meio da Constituição de 1988 e seu intuito era fornecer serviços de saúde gratuitos a população. No entanto, a superlotação do sistema ocasiona um grande impasse no tratamento de doenças. Além do mais, de acordo com o ministro da saúde, Ricardo Barros, existem 7% de desnutrição e 20% de obesidade no Brasil. Logo,  o acompanhamento médico é interrompido devido ao inchaço do sistema.      Ademais, faltam profissionais da saúde nos hospitais brasileiros. Nesse viés, a maioria dos médicos encontram-se nas grandes cidades, dessa forma, a população de zonas rurais não conseguem ter acesso aos serviços de saúde. Desse modo, a ausência desses profissionais, juntamente com a precária qualificação, ferem os direitos humanos. Logo, como dizia Platão, “O que importa não é viver, mas viver bem”.    É evidente, portanto, como a superlotação e a falta de profissionais da saúde prejudicam na garantia desse direito. Nesse contexto, é dever do Governo financiar, monetariamente, o Ministério da Saúde com o intuito de comprar novos equipamentos e medicamentos para diminuir a espera no atendimento. Além disso, o Governo deve realizar parcerias com universidades brasileiras incentivando, por meio de verbas, a pesquisa científica com a intenção de diminuir a espera dos resultados de diagnósticos. Outrossim, o Governo deve, por meio de workshops e palestras, capacitar os profissionais da saúde, juntamente com a construção de blocos de moradia para abrigá-los em zonas rurais com a intenção de levar serviços de saúde a população. Só assim a Declaração de 1948 poderá ser uma realidade.