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Enviada em: 24/10/2017

Na década de 1970, no contexto da luta contra a ditadura, surgiu o Movimento da Reforma Sanitária que resultou no Sistema Público de Saúde - que é direito do cidadão e dever do Estado. Nesse contexto, hodiernamente, mesmo com o advento de certas conquistas, a insatisfação com SUS ainda persiste. Logo, preconiza uma atenção maior pois caso negligenciada gera mazelas na vitalidade da nação.  Em ótica inicial, é importante salientar que o Brasil é o país que menos gasta com sistema de saúde, segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas. Depreende-se, então, que a precariedade em atendimentos de qualidade, medicamentos e infraestrutura atinge todo o corpo social. Como já dizia Lima Barreto em Policarpo Quaresma, "Muita saúva e pouca saúde."  Além disso, vale relembrar os protestos de 2013, em que jovens foram as ruas lutar por seus direitos civis e cobrar mudanças na saúde. Porém, o papel da população também é de suma importância no combate a proliferação de doenças, adotando medidas corretas de prevenção. No entanto, apesar do desenvolvimento da medicina e de investimentos do Estado, o desmatamento, a poluição e outras negligências do homem ainda fomentam incidência de mortes por doenças infecciosas.  Fica evidente, portanto, que o Governo Federal juntamente com a sociedade devem focalizar esforços nesse cenário. Assim, torna-se necessário a presença de investimentos, sobretudo, em interiores e comunidades carentes - sendo imprescindível a fiscalização efetiva sobre a malversação de verbas, punindo os corruptos. Ademais, a família e a escola devem promover campanhas de conscientização, a fim de obter a adesão popular na profilaxia de doenças, ensinando seus discentes sobre a importância da prevenção e da luta pelo seus direitos perante a esfera social. Afinal, Machado de Assis estava certo ao proferir que: "O menino é o pai do homem".