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Enviada em: 24/10/2017

Instituído pela Constituição Federal de 1988, o Sistema Público de Saúde trouxe para os brasileiros muitos benefícios que não existiam. Esse sistema foi nomeado de Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, seriam disponibilizados à população, além do direito à saúde, atendimentos, consultas, exames e remédios de forma gratuita. Entretanto, a realidade é outra e por tanto, se fazem necessárias melhores discussões para solucionar essa problemática, visto que saúde é um direito de todo cidadão e precisa ser de qualidade.      Atualmente, veem-se hospitais superlotados com estruturas precárias, profissionais insuficientes ou desqualificados e além de tudo, com recursos extremamente escassos levando a uma decadência sem fim do sistema. Incisa nessa lógica, dados do site Câmara dos Deputados mostraram que 64% de todos os hospitais estão sempre superlotados e que um sistema de saúde que deveria atender a todos os brasileiros sem distinção, atende a 75%, de uma forma precária e até desumana, às vezes.       Em adição, o Sistema Único de Saúde foi criado para facilitar e melhorar a vida dos cidadãos, mas é negligenciado devido ao descaso do governo e à corrupção que prejudica o repasse de verbas. Um exemplo claro do que ocorre no país é a série Sob Pressão da Globo, onde é retratado o dia a dia de uma equipe médica que luta contra as adversidades de um hospital precário no Rio de Janeiro. Por certo, as histórias e as difíceis decisões das personagens espelham situações reais. Faltam leitos, remédios, aparelhos de exames e em alguns lugares até água e energia. E isso precisa mudar urgente.      Então, é dever do Estado ministrar de forma justa e correta os impostos pagos pela população, direcionando-os para a saúde, desde arrecadações municipais às federais. Ademais, campanhas pelo saneamento básico nas áreas necessitadas, contra doenças por meio de vacinações e para contratação de profissionais qualificados, são de extrema importância. Além disso, o papel da sociedade cobrando os governantes para atender o bem-estar social dentro do cumprimento das leis é essencial, pois como acreditava Montaigne, “a saúde, é coisa preciosa”.