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Enviada em: 24/10/2017

Filas à espera de atendimento. Equipamentos quebrados. Falta de recursos. São alguns problemas enfrentados na saúde pública brasileira, que apesar de ser direito de todos e reconhecida mundialmente, apresenta falhas em seu funcionamento.   Saúde é direito do cidadão e dever do Estado, assim está estipulado na Constituição Federal de 1988, conquistado após anos de luta do Movimento da Reforma Sanitária. Com isso, nasceu o Sistema Único de Saúde, que é fundamental na garantia desse direito, já que, hospitais e consultas médicas particulares, além de remédios possuem um custo bem elevado, fato que impossibilitaria suas aquisições por parte daqueles que não possuem uma renda alta; devido à isso o SUS é considerado o maior sistema de saúde do mundo, evidenciando sua importância.   Entretanto, maior não é sinônimo de melhor, já que esse sistema não funciona com o potencial que pode. Devido à uma inconsistência política, crise econômica e, infelizmente, corrupção, o percentual do orçamento investido na saúde acaba sendo menor do que a média mundial. Isso juntamente com uma deficiência com os gastos feitos nessa área, já que, muitas vezes, faltam recursos essenciais em unidades de atendimento, como equipamentos, remédios, e, até mesmo, médicos; faz com que essa esfera pública seja alvo constante de críticas.   Portanto, medidas são necessárias para que a saúde pública funcione com capacidade. Sendo assim, a criação de uma lei que estipule a porcentagem do orçamento destinado a saúde, para que uma maior fatia da receita pública seja destinada a essa área, além de uma melhor administração, por parte do Ministério da Saúde, para que a falta de recursos nos lugares de atendimento diminua, gerando assim, um atendimento satisfatório e garantindo esse direito inerente aos cidadãos brasileiros.