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Enviada em: 24/10/2017

A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), há 31 anos, pregava a inclusão de todas as classes sociais em questões de saúde. Nesse sentido, o sistema tinha uma meta inovadora e admirada mundialmente, porém essa não é a realidade atual. Sendo assim, deve-se analisar as falhas ocorridas durante esses anos que se passaram e buscar solucioná-las para o bem estar e o cuidado de toda a sociedade.       Em primeiro plano, vale destacar o autocuidado. A sociedade, em sua maioria, não tem conhecimento de que tratar da saúde também é seu dever, e por isso, tem a sensação que essa atitude cabe somente a hospitais, médicos e outros setores vinculados ao tratamento dos doentes. Infelizmente, esse pensamento acontece em virtude da falta de informação, pois é nítido que quando a informação chega a comunidade existe um engajamento desta para a prevenção, como é o caso das campanhas de vacinas infantis, principalmente.       Outro fator a ser mencionado é a escassez na infraestrutura do SUS. É notório a precariedade até para os pacientes, pois a falta de utensílios básicos, como gazes e agulhas, até equipamentos modernos provoca falha no atendimento e superlotação nos hospitais públicos. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, o brasileiro passa em média 15 horas a espera de atendimento pelo SUS, demonstrando assim a inexistência de organização e infraestrutura.       Por tudo isso, intervir para a melhoria do sistema é fundamental para a qualidade de vida do brasileiro. O Ministério da Saúde, em parceria com empresas privadas, deve elaborar um plano de metas com as falhas e acertos do SUS durantes esses anos, buscando sanar as precariedades emergenciais, agilizar o atendimento, com qualidade, e diminuir casos de doenças que se agravam devido a demora. Além disso, cabe a mídia, juntamente com as escolas, divulgarem atos de autocuidado, como fazer exercícios, exames periódicos e limpeza do ambiente familiar, por exemplo, visando mostrar a sociedade a corresponsabilidade com a sua saúde.