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Enviada em: 25/10/2017

Adotada pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação à saúde pública. Isso se evidencia pela superlotação de hospitais, como também por pouco debate sobre a temática.    Primordialmente, a Reforma Sanitária, da época ditatorial brasileira, instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, com o decorrer dos anos, a precarização do sistema, ocasionado por consequência da superlotação, gerou grandes filas de esperas para realização de exames. Nesse sentido, segundo Platão, “O que importa não é viver, mas viver bem”, contudo, essa qualidade de vida dita pelo filósofo é interrompida no momento em que direitos básicos humanos são feridos.     Ademais, a ausência do diálogo na sociedade civil intensifica o impasse. Por conseguinte, de acordo com o Instituto britânico, Ipsos Moro, o Brasil é o 3º país mais ignorante do mundo, dessa forma, essa pesquisa foi baseada no quanto o brasileiro desconhece os problemas sociais do seu próprio país. Logo, é de suma importância um debate saudável entre Governo e população.     É evidente, portanto, como é imprescindível criar medidas para combater a superlotação e propor melhorias a saúde pública brasileira. Nesse contexto, é dever do Governo juntamente com o Ministério da Saúde investir monetariamente em equipamentos, medicamentos e tecnologia para, em parcerias com universidades brasileiras, desenvolver melhores resultados clínicos e agilizar o diagnóstico dos exames. Além disso, o Ministério da Educação deve promover, em escolas e universidades, o projeto “saúde em debate” e, por intermédio de workshops, palestras com nutricionistas e rodas de conversas, discutir melhorias para a saúde brasileira. Outrossim, esses encontros ocorrerão mensalmente e contarão com a presença de pais, alunos, representantes do Governo e comunidade. Só assim, a Declaração de 1948 será uma realidade.