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Enviada em: 25/10/2017

"A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício", é o que consta na atual constituição brasileira. No entanto, o que se observa é um sistema em crise onde suas políticas básicas já não funcionam e a falta de gestão só corroboram para que essa precariedade só aumente.      O sistema de saúde publica tem a pretensão de atender a todos, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Como acontece com o saúde na família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando o modelo de saúde centralizado nos hospitais. Só no ato de 2016 esse programa deixou de atender 20% das famílias que recebiam esse atendimento. este fato, contribui diretamente para o aumento de doenças como as verminoses e difteria.     Outro problema nacional que contribui diretamente para essas falhas é a mão de obra. Não só a falta de médicos no interior, mas também estruturas para um atendimento digno e oportunidade de capacitação profissional. Ainda neste contexto, a formação acadêmica vem sendo questionada. Para o colaborador legislativo Geraldo Lucchese os centro de formação vem formando médicos para o mercado e no sistema único de saúde se tem uma visão mais social o que contribui para o afastamento desses profissionais do SUS.           É inquestionável que o sistema de saúde brasileiro requer atenção por parte de seus governantes. No entanto, o problema do Brasil não é apenas de financiamento, mas também de gestão dos recursos. Para isso se é necessário a união dos governos federais, estaduais e municipais, visando a fiscalização e o gerenciamento financeiro. O desenvolvimento de um política de incentivo aos profissionais de saúde, com estimulo a especialização em saúde pública e o trabalho em regiões interioranas é de extrema importância e requer união entre o Ministério da saúde e o Conselho Nacional de Medicina. Tentando assim, estabelecer uma harmonia na saúde do país.