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Enviada em: 25/10/2017

O Brasil passa por uma grave crise no Sistema Único de Saúde atualmente. Vemos hospitais sucateados, falta de profissionais, medicamentos e a verba cada vez menor para transformar a situação. Dados mostram que em 1990 mais de 70% da receita foi para a saúde e teve queda brusca, baixando para 10,7% em 2010, evidenciando o cenário de escassez de investimentos. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde realizada em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 71% da população depende brasileira depende do SUS, o que torna ainda maior a necessidade de um sistema de qualidade para atender aos cidadãos, de forma a não deixá-los na situação de calamidade encontrada atualmente. Porém, custo para melhorar não é baixo e demanda aplicação de verbas e tempo para tal, pois a incorporação de tecnologias medicinais é alto e encarece ao longo dos anos com o aprimoramento dos tratamentos e aparelhos. Apesar da situação atual, a população não muda os seus hábitos e cuidados com a saúde: de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 52,5% dos brasileiros está acima do peso, no qual 56,5% atinge o público masculino, enquanto 49,1% representa o público feminino, quadro preocupante, já que pessoas com sobrepeso correm mais risco de desenvolverem doenças como hipertensão e diabetes, além de causar uma sobrecarga nas articulações, ocasionando doenças como a condromalácia, inflamação na cartilagem articular que pode tornar o joelho inoperável ao passar dos anos, se não tratada.  Dessa forma, fica claro que a necessidade não se resume apenas no tratamento, mas principalmente na prevenção. É preciso que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Esporte, façam campanhas de incentivo à pratica de esportes, exercícios e uma melhora na alimentação do público em geral, evitando muitos casos de enfermidade e, consequentemente, melhorando grande parte do problema.