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Enviada em: 31/10/2017

O fim da ditadura trouxe um conjunto de benefícios aos brasileiros, dentre esses a Constituição de 1988, com vários direitos assegurados. O direito à saúde pública, através do Sistema Único de Saúde (SUS), foi um dos mais importantes, por garantir à sociedade tupiniquim qualidade de vida e bem estar. Entretanto, o passar do tempo evidenciou a negligência desse benefício, graças ao desmazelo para com o próprio e conflitos de interesses econômicos, que são contrários a esse sistema.    Primeiramente, é preciso analisar como o SUS está sobrecarregado e com escasso recurso financeiro. Isso se dá porque a gestão da saúde pública é feita de modo incorreto, não priorizando intervenções preventivas na população. Por conseguinte, o valor gasto com tratamentos de doenças é muito maior e incompatível com o valor da verba disponível, tornando o atendimento precário, moroso e insuficiente.    Não obstante, o problema complexifica-se quando o mau atendimento beneficia entidades privadas de saúde. Isso ocorre devido ao governo não priorizar a saúde em seu modelo de gestão, dando mais importância à economia. Isso posto, empresas privadas fornecedoras de serviços de saúde beneficiam-se desse contexto, já que a população buscará planos de saúde para garantir seu bem estar sem depender do sistema público.    Logo, é evidente que a saúde pública brasileira passa por dificuldades, que devem ser solucionadas. Para tanto, é preciso que o Ministério da Saúde implante mecanismos efetivos de prevenção em postos de atenção primária de saúde, como aulas de atividades físicas, grupos de discussão sobre alimentação saudável e oficinas contínuas sobre prevenção de doenças. Cabe a esse também requisitar mais verba da União, para modernizar e otimizar o serviço público de saúde, com atendimentos mais rápidos, humanizados e preventivos, garantindo assim o que é direito legítimo e constitucional do povo brasileiro.