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Enviada em: 31/10/2017

Em 1988, a Constituição Federal promulgou o Estado como responsável por garantir os direitos básicos ao cidadão. Entretanto, a contemporaneidade apresenta inúmeros impasses, como a precarização do sistema de saúde com a diminuição de verbas destinadas ao mesmo. Desse modo, os hospitais estão cada vez mais lotados e há casos de pacientes que vão embora sem um devido atendimento médico por conta da demora.     Em primeiro lugar, faz-se necessário usar a frase do filósofo Platão, "o importante não é viver, e sim viver bem". Nesse sentido, o devido funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) seria a realização de tal perspectiva no âmbito social. Porém, os centros de atendimento encontram-se defasados e atendendo cada vez menos a demanda da população por falta de recursos. Prova disso foram as manifestações de 2013 - a fim de chamar a atenção dos governantes, que reivindicaram por melhorias sociais, entre elas, a saúde.    Ademais, os atuais casos de desvio de verbas e má gestão dos recursos públicos agravam a problemática que envolve a precarização dos hospitais. Nesse contexto, tais recursos seriam destinados à melhorias hospitalares e de infraestrutura, à compra de medicamentos e leitos especializados, ao pagamento de funcionários e maior disponibilidade de médicos. Em consequência disso, o Estado não cumpre seu papel e inúmeros pacientes sequer são atendidos.    Ante ao exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Por conseguinte, cabe ao Governo Federal uma maior austeridade em relação aos casos de corrupção, por meio do cumprimento de leis e devida punição aos envolvidos; além do mais, cabe ao mesmo, por meio da arrecadação de impostos no país, auxiliar o Ministério da Saúde no aumento de distribuição de remédios e melhorias na infraestrutura dos centros hospitalares. Feito isso, a sociedade será exemplo de modelo vitalício para a filosofia de Platão.