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Enviada em: 30/10/2017

A constituição de 1988 chega e estabelece a saúde como um direito de todos e um dever do estado, formando a base para o sistema público e universal atual. Entretanto, atualmente, a saúde pública não é vista como prioridade e faz-se necessário combater esse descaso, como também, reconhecer a importância das manifestações para alterar tal cenário na sociedade brasileira.    Em primeiro lugar, cabe frisar que, a crise econômica afeta a saúde pública. No Brasil, a situação política atual passar por uma grave crise financeira e, para conter os gastos, os governantes cortaram os investimentos na distribuição de remédios. Conforme informações do site G1, em 2016, o estado de Mato Grosso reduziu o fornecimento gratuito de medicamentos para o tratamento de doenças graves, como a fibrose cística, que afeta as glândulas responsáveis pela produção de secreções no organismo. Nesse sentido, vários pacientes que não têm condições de arcar com os custos dos medicamentos são afetados, e sua saúde é posta em risco.    Ademais, os atos que corrupção contribuem para que não haja mudanças nos hospitais. Lamentavelmente, são inúmeros os casos de desvios de verbas que deveriam ser destinadas ao investimento de infraestrutura dos hospitais públicos à compra de medicamentos e produtos hospitalares e, também, ao pagamento dos funcionários. Consequentemente, o atendimento ao paciente é fragilizado, pois há casos diariamente de vários pacientes que deixam de ser socorridas por falta de medicamento, máquinas, e até mesmo de médicos, por exemplo. Além disso, vale ressaltar, a necessidade de manifestações populares. Em 2013, centenas de jovens foram às ruas lutar por seus direitos civis e cobrar das autoridades melhorias sociais, dentre elas, a saúde, assim como o Movimento da Reforma Sanitária que ocorreu em 1970.     Portanto, nota-se, a necessidade de reivindicação pela valorização da saúde pública brasileira. Ainda que o país seja afetado por uma crise, os investimentos a saúde não podem ser cortados, visto que parte dos cidadãos dependem dessa assistência. Assim, cabe as autoridades, como medida atenuante, diminuir gastos em outras áreas, continuar com a distribuição de remédios e investir na infraestrutura dos hospitais. Além do mais, o governo deve ser mais rigoroso em relação aos casos de corrupção, e agir conforme a lei, punindo os indivíduos e, com a ajuda da mídia, divulgar tais ações para que as denúncias sejam transparentes e que, com o acompanhamento da população, essa situação não persista.