Materiais:
Enviada em: 27/10/2017

Em outubro de 1988, com a promulgação de um regime democrático no país e de uma nova Constituição em vigor, a saúde foi outorgada como direito básico de todo cidadão. Sendo assim, o Sistema Único de Saúde (SUS), visa fornecer qualidade de vida e melhoria nos indicadores sanitários da população. Entretanto, o que se observa é a precariedade do sistema, que não fornece um serviço de qualidade e deixa a população a mercê de uma má administração.   Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, somente cerca de 3,1% do PIB nacional é destinado a saúde, o que corresponde a um percentual inferior em relação a média mundial. Tal fato interfere de modo significativo na infraestrutura hospitalar, pois com baixos investimentos, os pacientes ficam sujeitos a ausência de direitos básicos, como leitos, remédios, alimentação, consultas e médicos, sendo que muitos migram para a rede privada de saúde, atraídos pelos melhores salários e condições de trabalho.    Outro fator que fomenta a debilidade no setor, decorre da ação imediatista do Estado. Muitas vezes, a maior parte dos investimentos são destinados ao tratamento da doença em si, e não em medidas preventivas para a devida diminuição do seu impacto socioeconômico. No ano de 2014, por exemplo, segundo a Aliança de Controle ao Tabagismo, cerca de 20 bilhões foram gastos com o tratamento de doenças relacionados ao cigarro, e menos de um terço com campanhas de precaução.    Infere-se, portanto, a urgência de medidas que solucionem a problemática atual.Posto isso, cabe ao Governo Federal promover políticas assistencialistas, com maiores capitais e melhor administração dos gastos destinados a saúde. O que seria de suma importância o direcionamento dos investimentos a infraestrutura hospitalar, com a melhoria dos leitos e equipamentos médicos, além de recursos tecnológicos para garantir a maior rapidez dos atendimentos. Além da criação de equipes móveis sanitárias, a fim de promover medidas preventivas.