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Enviada em: 27/10/2017

Segundo a constituição brasileira de 1988, o Sistema Único de Saúde possui três princípios: universalidade, integralidade e equidade. Atualmente, percebe-se notórias dificuldades para concretizar tais princípios, como, por exemplo, a má administração financeira, a falta de estrutura para qualificar profissionais da saúde e as reduções de um orçamento já escasso.   O SUS possui uma má reputação pelo longo tempo de espera de seus usuários. Isso acontece, principalmente, por despreparo dos profissionais em lidar com os pacientes e por um descontrole de tempo no atendimento. São coisas que levam a uma superlotação e maiores gastos por motivo de sobrecarregar os profissionais e levar alguns pacientes a desistir do atendimento. Isso mantém o paciente doente e ocasiona em mais voltas à unidade de saúde.   Com o envelhecimento da população, os custos com saúde tenderão a subir, tal como a demanda de profissionais. Assim, limitar as políticas econômicas sem trazer perspectivas de expansão desse orçamento público, tal como vem acontecendo no Brasil, trará prejuízos a curto e longo prazo. Portanto, isso pode tornar algo que já é difícil no presente, insustentável no futuro.   A concentração da mão de obra profissional no perímetro urbano também revela a má distribuição desse orçamento e a escassez de profissionais, que não dá conta de atender o vasto território nacional.  Apesar dos prejuízos com fraudes e corrupções, o Brasil ainda tem poderio para tornar o SUS universal, integral e com equidade. É fundamental que o Ministério da Saúde capacite os envolvidos no processo de atendimento e estabeleça tempo limite para atendimentos, para trazer agilidade e maior bem-estar aos pacientes nesse processo. O poder executivo do Estado pode estabelecer cota mínima do Produto Interno Bruto para investir na saúde, assim como pode ampliar toda estrutura acadêmica para que mais médicos se formem e mais pessoas se beneficiem.