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Enviada em: 27/10/2017

Para o filósofo alemão Arthur Schopenhauer, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Nesse sentido, é preciso refletir sobre a importância de garantir uma saúde pública de qualidade e acessível à população em toda sua totalidade. A saúde é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, porém é inegável a carência nesse sistema e a grande necessidade de melhorias e investimentos no setor.        Em uma primeira análise, sabe-se que o arquétipo do sistema único de saúde brasileiro (SUS) resultou de décadas de luta pelo povo. Por muitos anos no Brasil, apenas a classe alta tinha acesso aos serviços de saúde. O SUS é capaz de garantir bem-estar aos brasileiros se for respeitado em toda sua inteireza. De fato, suas leis abrangem todas as necessidades do cidadão, desde a prevenção, tratamento, até os demais condicionantes como: moradia, saneamento básico, trabalho, meio ambiente, entre outros. Para ilustrar, um dos seus princípios refere-se a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência, ficando evidente que deve alcançar todas as demandas do cidadão.        Por outro lado, é indubitável que as leis não são respeitadas pelos governantes. A saúde pública no Brasil carece de atenção e investimentos em todos os setores, visto que, falta estrutura nos hospitais públicos, além da super lotação, falta de médicos e material hospitalar, desvio de verbas, o que resulta um verdadeiro colapso no sistema. A exemplo disso, o país ficou atônito diante da inesperada epidemia de zika vírus, cuja infecção resultou em nascimento de bebês com microcefalia. Hodiernamente, sabe-se da falta de estrutura e apoio para o atendimento das crianças e famílias afetadas, evidenciando que o país não tinha nenhum preparo para uma epidemia dessa proporção.        Urge, portanto, a necessidade de melhorias no setor, de modo que o Ministério da Saúde garanta o cumprimento das leis já existentes, visto que, o SUS é considerado um dos mais completos sistemas públicos de saúde do mundo. Além disso, cabe também ao cidadão cobrar seus direitos legais, denunciar irregularidades, as quais tiver conhecimento, e participar das campanhas de prevenção de doenças, como vacinação e exames preventivos. . Afinal, segundo Platão defendia, o importante não é apenas viver, mas viver bem, e, assim, infere-se que, viver bem é viver com saúde.