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Enviada em: 27/10/2017

Redirecionando as diretrizes da saúde pública      De acordo com o ativista Nelson Mandela, são as ações positivas as responsáveis pela mudança no mundo. Dessa forma, no Brasil foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece assistência gratuita para toda a população. Todavia, esse projeto não trouxe a devida mudança que seria benéfica para os brasileiros, pois hospitais públicos possuem péssimas condições de atendimento, de infraestrutura e de sobrecarregamento. Faz-se necessário, por conseguinte, analisar a má gestão e descaso do Estado em cumprir sua obrigação constitucional.    Em um primeiro plano, segundo o médico Gastão Wagner, os governantes fazem alianças com partidos a fim de atribuir cargos a políticos que nada sabem sobre saúde. Dessa maneira, fica notável a prática histórica de clientelismo que possui raízes históricas no Brasil em que as consequências são: péssimo atendimento, longas esperas e baixa expectativa de vida. Assim sendo, adequando a frase do filósofo Sartre, o inferno são as instituições gerenciadas pela irresponsabilidade do Governo.     Além disso, em tempos de crise econômica, a saúde pública têm seu caos intensificado, pois não existe uma lei que indica o quanto de investimento deve ser direcionado a ela. Sendo assim, quando eclode uma crise política e financeira no país, o Poder Legislativo elabora propostas na redução do  enviou do dinheiro, como aconteceu  em meados de 2016, com a Pec 241 em vigor. Desse modo, a funcionalidade ideal do SUS, só funciona no papel.     Torna-se evidente, portanto, que a longo prazo é possível por meio de medidas melhorar o programa público de saúde. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, aliado a Ongs, pressionar o Estado brasileiro a colocar na gestão, pessoas qualificadas na administração. Urge, também, a implementação de uma lei no Congresso Nacional que dite o quanto os governantes devem gastar em hospitais públicos sem a redução desse direito caso haja abalos econômicos. Ademais, os cidadãos devem reclamar pelos seus direitos por melhores condições de vida por intermédio de petições onlines. Só assim, conforme o budista Mahatma Gandhi, o futuro dependerá dos atos perpetrados no presente.