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Enviada em: 27/10/2017

A saúde pública é um direito de todo cidadão brasileiro, assegurado pela Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. Todavia, todos os dias milhões de brasileiro tem o acesso a esse direto negado. Nessa conjuntura, cabe pautar como o Estado corrobora a situação.        Apesar de o Brasil estar entre as dez maiores economias do mundo, um dos pilares básicos da sociedade, o sistema de saúde, sofre com falta de estrutura, material e mão de obra. O resultado dessa combinação, é exposto todos os dias pela mídia: hospitais lotados, pessoas morrendo por falta de atendimento e mães dando a luz na rua enquanto peregrinam de um hospital à outro em busca de leitos. Realidade que não é nova e, entretanto, está longe de acabar.        Além disso, vale ressaltar que a crise financeira generalizada que o país tem enfrentado contribui para o agravamento do transtorno. Contudo, os problemas de desvio de dinheiro público, tal qual o escândalo da Lava Jato mostrou, e a má administração dos recursos financeiros pelo Estado, como os bilhões de reais investidos na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, quando o dinheiro deveria estar sendo investidos onde realmente se faz necessário, na saúde e na educação, são muito mais danosos que a crise financeira em si.       Depreende-se, portanto, que medidas para atenuar a problemática precisam de ser tomadas. Cabe a população ir às ruas, promovendo manifestações que exijam maiores investimentos, em áreas de base como a saúde, além de exigirem o fim do perdão de dívidas públicas milionárias de grandes empresas privadas, concedido pelo Estado, para que haja recursos para os investimentos. Ademais, o Estado pode fazer parcerias com a rede se saúde privada, firmando contratos o qual por um valor pré-determinado, ou a diminuição de impostos, hospitais particulares atendam uma parcela dos pacientes que necessita de atendimento especializado. Dessa forma, erradicar-se-ia, em partes, os problemas relacionados a saúde pública no Brasil.