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Enviada em: 28/10/2017

Os problemas com a saúde pública no país não são exclusivos da atualidade, a população pobre enfrentam eles desde o início da colonização portuguesa, entretanto é no último século que ela se torna motivo de debates, se inicia com o surgimento do SUS em 1988 e perdura até os dias de hoje, devido a falta de investimentos e a estruturação do sistema de saúde brasileiro.  Em 2014 somente 6,8% do orçamento público fora destinado a saúde, afirma a OMS, Organização Mundial da Saúde, porém, foi em 2016 com a aprovação da PEC 241, que prevê o congelamento dos investimentos públicos em educação e saúde pelos próximos 20 anos, que a população se revoltou, saindo as ruas, ocupando as escolas, em resistência a Proposta de Emenda Constitucional.  Além disso, o cidadão não existe para o SUS ou para os convênios particulares até que adoeça, visto que o sistema de saúde do país é centrado na doença, ou seja, só é quando o paciente precisa de atendimento que ele se torna visível. O que culmina em um envelhecimento com pouca saúde da população, porque não se investe na prevenção de doenças.  Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que o Governo Federal deverá promover uma reforma no sistema de saúde brasileiro, urgentemente, estruturando-se na prevenção de doenças, zelando por uma população mais saudável. Cabe ao Poder Legislativo revisar a PEC 241, cogitando até mesmo a possibilidade de revoga-lá, afinal os investimentos que já são poucos se tornarão ainda menores, afetando principalmente os mais pobres, que dependem da saúde pública.