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Enviada em: 01/11/2017

Delimitado em 1988 como direito Constitucional, o acesso ao Sistema Público de Saúde  constitui uma inerte problemática à população brasileira. Por considerável, o insuficiente investimento na estruturação e suporte clínicos, juntamente à má distribuição de profissionais tornam-se procedentes da calamidade na área, urgindo-se uma reestruturação profissional e orçamentária para o pleno acesso a este direito essencial.   Mormente, o escasso investimento na estrutura de centros de atendimento- 5% abaixo da média internacional- obstaculiza os procedimentos por insuficiência de materiais e aparelhos, dificultando em primeira instância, o atendimento profilático em Unidades Básicas de Saúde, responsáveis pela manutenção de exames primários e programas intensivos como: Saúde na família, gerando com a desfalência , uma superlotação em hospitais de maior porte, e em consequência, improcedentes esperas por atendimentos, à exemplo de filas de: Transplantes de órgãos, Cirurgias gerais.       Outrossim, a iminente ausência de profissionais, encarecida juntamente com uma distorcida distribuição dos mesmos, acoberta o insuprimível contato com os enfermos. Visando esta realidade, o Governo Federal instaurou o programa Mais Médicos - em parceria com Cuba e instituições de graduação- no qual a distribuição dos contratados fora concebida em relevância principalmente as áreas carentes, à exemplo do sertão Nordestino, revitalizando suas estruturas sanitárias. Refletido por Schopenhauer:" Em geral, nove décimos da felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer, reforçando a ideia de essencialidade dos cuidados saudáveis para conceber uma Nação desenvolvida.              Destarte, é imprescindível a mobilização de diversos âmbitos da sociedade com finalidade de culminância do direito ao pleno acesso no Sistema Único de Saúde. O Governo Federal deve ampliar o programa Mais Médicos, investindo principalmente em instituições de formação, tendo como finalidade a capacitação de novos profissionais e repasse mais amplo do Produto Interno Bruto, por meio de novos projetos de lei, qualificando as estruturas e equipamentos pendentes. Ademais, com o auxilio da sociedade, ministradora da igualdade cidadã de acesso público, coubéreis a criação de Associações e Sindicatos que fiscalizem o uso das verbas, realizem abaixo-assinados, mobilizando a participação comunitária na busca concreta da qualidade saudável de vida, tornando-se assim, ubíqua esta atual pendência Estatal.