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Enviada em: 31/10/2017

O debate sobre a carência da saúde pública que ocorre no plenário brasileiro, é um problema recorrente, que não é novidade para o quadro político atual. Apesar de repasses financeiros às instituições filantrópicas de saúde, parte da verba é desviada em detrimento à população que depende do sistema único de saúde (SUS). Nesse sentido, embora o governo tenha criado programas para avançar com a saúde, ainda há muito a ser feito para amenizar a problemática.   O SUS, é um exemplo de funcionalidade no tratamento contra câncer e HIV. De acordo com a lei aprovada na década de 1990, a saúde é um direito assegurado pelo estado, porém, nos demais tipos de atendimento, o serviço carece de atenção e investimentos. Em 2017, Itabuna-Ba, o hospital São Lucas, teve ameaça de fechamento devido às condições no atendimento e falta de repasses financeiros para manutenção. Com isso, a falta de medicamento, material e condições de trabalho, revelam a carência do setor público de saúde brasileiro.    Apesar dos avanços com o programa mais médicos criado pelo governo,  sendo esta uma excelente iniciativa, é preciso que, além da mão de obra, seja feito um investimento nos insumos de materiais de trabalho, para que os profissionais da área atendam a demanda de maneira satisfatória com eficácia e eficiência. Nesse viés, a saúde pública necessita de cuidados e reparos, tanto na parte do atendimento, quanto na parte da funcionalidade em seu processo estrutural prático.   Dessa forma, torna-se evidente, portanto, a carência da saúde pública e a fiscalização da verba destinadas ao órgão responsáveis. Logo, é preciso aproveitar a euforia democrática criada com o debate político e as inúmeras manifestações, para dialogar com os novos atores políticos sobre a criação de programas de incentivo junto ao ministério da saúde, em benefício ao usuário do serviço. Cabe também à sociedade, a cobrança junto ao governo para que seja tomada providência na atuação e prioridade.