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Enviada em: 02/11/2017

Durante o Período Colonial, a Ciência Médica destinava tratamentos especializados para famílias mais ricas, enquanto as classes mais baixas dependiam de curandeiros e instituições religiosas. Para notar o vínculo da saúde com as classes sociais, no entanto, não é preciso ir tão longe: No Brasil, atualmente, o sistema público de saúde enfrenta problemas significativos, principalmente quanto à superlotação dos hospitais.    O Tribunal de Contas da União aponta que, 64% dos hospitais brasileiros estão sempre lotados. Considerando o aumento populacional viabilizado pela urbanização, é necessário reestruturar o sistema de saúde para que atenda a demanda da população de todas as classes, uma vez que o Art. 2 da constituição retrata os cuidados médicos como direito fundamental dos cidadãos.    Apesar do amparo promovido pelo artigo, quem não possui condição financeira suficiente para necessidades médicas especializadas, fica a disposição do que é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este, por sua vez, advém de movimentos organizados, e por depender de arrecadação pública, o país precisa gerir os recursos de forma a adequar -se com a demanda dos hospitais, processo que encarece gradativamente.    O sistema de saúde, para se retratar a constituição precisa, portanto, estar passível à uma reestruturação. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Saúde, além de gerir os recursos destinados a ela de forma adequada, promova vistoria aos hospitais públicos, possibilitando que eventuais problemas sejam encontrados e sanados, principalmente em cidades com alto índice de superlotação, com finalidade de coibir estes problemas.