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Enviada em: 31/10/2017

Os últimos anos, início do século XXI, foram marcados por um conjunto de mudanças econômicas e sociais que vem pautando a vida em sociedade. Dentro dessa perspectiva, o sistema de saúde pública brasileira vem sofrendo um processo de sucateamento. Isso se deve à falta de investimentos, que aliada a uma má gestão por parte do governo vem deteriorando esse sistema. Logo, mudanças são necessárias para resolver essa questão. Em meio a esse cenário, o Sistema Único de Saúde (SUS) representa um avanço significativo para o país, visto que o acesso à saúde é gratuito e universal, garantido pelo Estado. No entanto, a existência do setor de saúde privado evidencia a necessidade de complementação ao sistema público. Tal fato se deve á falta de investimentos na saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo brasileiro investe 6,8% do orçamento público em saúde, enquanto a média mundial é de 11,7%.  Nesse sentido, o resultado dessa falta de verbas no setor já pode ser visto, e não precisa ser nenhum especialista para isso. Os hospitais não possuem infra-estrutura para atender pacientes. Segundo Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), existem três pilares que necessitam de mudança: gestão, ensino e pesquisa.  A gestão, pois questões políticas são levadas mais em consideração que a necessidade popular. O ensino, pois muitos médicos são formados sem qualificação. E a pesquisa, pois a falta de políticas atrasa o desenvolvimento dessas, que poderiam auxiliar melhor os médicos. Dessa forma, é notável que  sistema público brasileiro é um dos maiores do mundo, mas falha em ser dos melhores. Portanto, é importante que o Ministério Público reveja o orçamento investido e aumente os investimentos para acima da média mundial (11,7%) para que o SUS possa se reerguer e atender com a devida qualidade o povo brasileiro que tanto necessita desse sistema.