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Enviada em: 31/10/2017

FUGINDO DE TAL SEMELHANÇA       Na época do Brasil Colonial a população não tinha um serviço de saúde adequado, apresentando poucos médicos e locais apropriados. Atualmente, parece que esse cenário não obteve grandes mudanças, progredindo de maneira muito superficial e teórica. Nesse sentido, pode-se perceber a deficiência do Sistema de Saúde brasileiro, vítima de um mau funcionamento e falhas significativas de estrutura no serviço.       Em primeiro lugar, é válido ressaltar que há problemas estruturais em locais de atendimento à população. Isso é evidenciado, através da superlotação que muitos hospitais, unidades básicas de saúde e postos apresentam, prejudicando diretamente o povo brasileiro. Segundo uma pesquisa divulgada no portal de notícias G1, mais de 60% desses locais passam por tal situação, o que acaba tornando o serviço totalmente desumanizado e ineficaz, deixando pacientes esperando por várias horas por uma simples consulta. No entanto, o indivíduo é obrigado a permanecer nesse ambiente, sendo submetido a condições precárias, e ficando até, em macas quebradas localizadas em corredores do hospital. Logo, é urgentemente necessário que medidas sejam realizadas.       Ademais, outro impasse acaba surgindo perante à superlotação, a falta de equipamentos e mantimentos. Em 2014, o Tribunal de Contas da União divulgou que 77% das casas de saúde mantém leitos desativados porquê não há aparelhos fundamentais, e que 45% sofrem com a deficiência de instrumentos móveis. Com isso, é comum que procedimentos básicos sejam impedidos de serem realizados, deixando pacientes esperando por anos, tal atendimento. Por conseguinte, pode haver um agravamento no problema, o que leva muitos indivíduos à morte, por aguardarem um tempo exorbitantemente elevado.       Fica claro, portanto, que a saúde pública vem enfrentando sérios e complexos obstáculos em termos de sua atuação. Para isso, é importante que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Saúde, se reúnam para discutir sobre a disponibilização de verbas,as quais serão destinadas para a compra de novos equipamentos, ampliação dos locais e até mesmo construção de novos edifícios. Além disso, seria interessante, também, se o governo realizasse parcerias com empresas privadas do ramo, na qual ofereceriam vantagens burocráticas obtendo em troca, descontos em instrumentos médicos, adquirindo uma quantidade maior, de mesma qualidade, contudo, de menor preço. Isso então, de certa forma, poderia diminuir o tempo de espera de muitos pacientes. Desse modo, livraria-nos desta comparação histórica nada agradável.