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Enviada em: 31/10/2017

O problema da saúde pública vem desde a Idade Média, onde, por causa das péssimas condições de higiene, o vírus da Peste Bubônica se espalhou e matou um terço da população europeia da época. No Brasil do século XIX, a má gestão da saúde acarretou em uma epidemia de febre amarela que matou diversas pessoas no Rio de Janeiro. Sendo assim, encontrar caminhos para melhorar a saúde pública, no Brasil, é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado.   Em primeira análise, é relevante destacar que uma boa gestão na saúde pública é de suma importância para um melhor progresso ao país. Porém, a saúde em diversas partes do Brasil vem sofrendo com falta de recursos e investimentos por parte do governo. Segundo dados da Folha de São Paulo, apenas 48% das despesas totais com saúde no Brasil são públicas. Isso mostra a falta de organização do Estado em prover necessidades básicas a população.   Ademais, a falta de financiamento não é o único problema existente na saúde pública do país. De acordo com dados do Tribunal de Contas da União, 64% dos hospitais estão com superlotação, acarretando em uma fila de espera interminável aos pacientes, o que acaba agravando seus problemas de saúde. Nesse ponto, é de extrema importância que a sociedade cobre de seus governantes uma melhor gestão dos recursos destinados à saúde, a fim de minimizar esses problemas.     A questão da saúde pública, portanto, precisa ser debatida e melhorada. Com isso, caberia ao governo em conjunto com o Poder Legislativo, a criação de leis que vissem um aumento no investimento à saúde, para que, com um melhor financiamento, possa por fim aplicar o que se diz na Constituição Federal: que a saúde é um direito de todo cidadão. Além disso, o Estado poderia investir nos hospitais para evitar as superlotações, fazendo com que um número maior de pessoas consigam ser atendidas e a eficiência do atendimento melhorado. Afinal, como dizia Platão, o importante não é viver, mas viver bem.