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Enviada em: 31/10/2017

Desde o período colonial o Brasil sofre com problemas na área da saúde, onde a grande massa em geral buscava curandeiros como principal auxílio. Na contemporaneidade, tal problemática persiste diante de uma sobrecarga do sistema público. Esse cenário preocupante deve ser combatido, analisando a falta de investimentos, aliado a um modelo ineficaz de atendimento.       De início, cabe ressaltar que historicamente a população sofre com a falta de interesse dos políticos nesse setor. Isso ocorreu durante o regime Militar onde o orçamento foi direcionado prioritariamente para a segurança e o desenvolvimento, já o ex-presidente JK se concentrou na expansão da malha rodoviária e na construção da capital Brasília. Assim, por diversos anos o melhoramento da situação da saúde de fato não foi tratado com a devida importância pelos representantes do país, por isso o estado atual.       Além disso, percebe-se que os métodos adotados precisam ser revisados. Segundo o médico Draúzio Varella: existe um foco na doença e não na prevenção; o que acaba aumentando os gastos principalmente com o aumento da expectativa de vida. É notório a existência da falta de cuidados primários, gerando um ciclo deplorável, onde o indivíduo trata os sintomas e não as causas da enfermidade.        Convém, portanto, para a melhoria definitiva desse setor tão valoroso para uma nação, que o Ministério da Saúde direcione a maior parte de seus recursos  a prevenção, priorizando as campanhas de vacinação e incentivando programas de visitas semanais de enfermeiros à residências como forma de monitoramento, com o intuito de tratar o mal em sua origem. Por sua vez, o cidadão, necessita tomar atitudes que lhe proporciona maior qualidade de vida, realizando exames frequentemente e aderindo alguma atividade física rotineiramente, chegando assim na velhice apresentando um excelente quadro clínico. Esse mostra-se o melhor caminho para solucionar esse problema histórico brasileiro.